carrega em seu ventre
o corpo vestido de arrepios.
Caverna de lumes,
Estalactites , estalagmites.
Salão subterrâneo da pele.
A pausa do tempo.
Suspensos em loucos lençóis,
Os amantes soletram a inquieta lascívia.
Salivas entrelaçadas
banham os porões do devir.
O beijo prometido
é vertigem
Amor dissolvido
nas entranhas do outro
Teresa Magalhães
No final, parecia um tanto quanto um amor platônico, do "beijo prometido é vertigem", como se fosse uma ilusão, uma fantasia. mesmo assim, tão carregadinho de amor, talvez este sendo carnal, rs.
ResponderExcluirbeijos.
Quando o amor se dissolve, ele se espalha, como remédio na água do copo, ou se perde, como remédio na água do mar?
ResponderExcluirGostei do seu poema, mas não consegui ver o amor platônico nele. Ele não é um amor que se dá apenas de uma pessoa para outra de maneira distante. A carne só evolui para amor através do nosso poder persuasivo e discursivo, através das nossas atividades que nos faz destacar dos demais, e nos diferenciam dos outros. Assim o intelecto do casal evolui de forma conjunta onde ambos se admiram pelas coisas que praticam.
ResponderExcluirO link da matéria sobre o amor: http://super.abril.com.br/superarquivo/2001/conteudo_189884.shtml
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