tem pernas bambas.
Avança, recua acanhado
Gira entre afamadas frases.
Rodopia no claro-escuro gesto
Vacilante.
E pulsa nos intervalos,
Busca sinonímias, antonímias.
Rimas, romãs e sinas.
Desnuda sentidos,
Reveste verbos antigos.
Bandeira branca em busca de brisa.
No mar de palavras
Vai sem leme, vela desnuda..
Primitiva essência, ondulando aos ventos.
Acho que o verso das pernas bambas gosta da moça que tem pernas estúpidas. Aliás, como não gostar? Você trata tão bem as palavras.
ResponderExcluirVejo que está gostando de escrever poesia. Mas de vez em quando, voe um pouco pela prosa e dê o ar da sua graça por lá, viu?
Beijo.
Do jeito que você tá indo, soneto é fichinha, viu.
ResponderExcluirAchei tão amor o jogos de palavras que você tanto usa. Nunca deixe de usar, escapa um sorriso em qualquer um, que sei.
beijos.
Teresa: Adorei ! Já passei por iniciações e vc retratou exatamente, poéticamente, o que vai dentro d'alma frente ao novo !
ResponderExcluirRaul Abreu
http://osaneisdoumuarama.blogspot.com
Raul,
ResponderExcluirHá pouco ( ou nada) de novo sob o sol. As emoções , imagino, são as mesmas desde que o homem é homem. Né não?
Teresa
Cheia de Graça,
ResponderExcluirquis seguir vc e me perdi nos meandros do blogger.Mas,tô sempre aqui, que nem escoteira,sempre alerta aos seus escritos.
LB