Primavera, de Salviano Santos
Ele chegou à minha vida bem depois, quando eu era mais substância, orvalho e sonho.
O tempo decantara muita coisa ruim, mas, ao rés- do- chão,
sobejou o pó, o rosário de perdas, que me assombrava o presente.
Era acostumado à flor do cerrado, ao perfume amarelo do pequi, ao mais belo pôr-do-sol.
Dava loas ao novo.
Nem o último, nem o primeiro dia.
Era a passagem respingada por fogos de artifício.
Teresa Magalhães
A tagarela não sabe o que dizer.
ResponderExcluirPosso apenas puxar um banquinho, me sentar e contemplar?
Beijo.
Tbm to aqui no meu banquinho.
ResponderExcluirCriança,
ResponderExcluirBanquinho? Então, 'senta que lá vem história!'
;-)
Confesso que sou tagarela aqui [aham...] e não tenho o que dizer também. Deixa eu sentar no teu colo, Vera, os banquinhos acabaram :(
ResponderExcluirbeijos, Teresa!
sem pressa, lambendo vou suas palavras com sabor do pirulito na mão de criança.
ResponderExcluirVera, chega pra lá e me dá uma pontinha no banco pq quando ela escreve "lá vem história",é hora de nos deliciarmos com as palavras.
ResponderExcluirLB
ah, como desejo amar assim!
ResponderExcluirdepois que me separei e me tornei uma solteira convicta, quem sabe tenho direito à passagem de fogos de artifício?
por enquanto, cultivo a substância, o orvalho e o sonho e fujo dos assombros...